terça-feira, 5 de março de 2013

ENQUANTO O DIA NÃO VEM

Na cama à noite, sozinha,
vejo você ao meu lado,
demarcado entre linhas,
nossos sonhos separados.
Tento fugir, faço pontes,
num ir e vir prisioneira.
Um dia talvez lhe conte,
num livro de cabeceira.
Traço, invento um rumo,
não encontrado no mapa
se me encontar, dali, sumo.
Notícias...me chegam, são tapas..
Então eu "ouço" você.
Então eu "sinto"seu cheiro.
Saudade chegou algoz,
me tortura entre travesseiros.
Minhas noites são sempre iguais,
afogadas em agonia.
São barcos à procura de cais,
em meio à ventania...

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