O amor não vive sozinho,
é um menino peralta
que só pensa em brincar,
com as emoções das pessoas.
O amor precisa
da chuva fininha
pois é uma frágil plantinha,
querendo apenas crescer.
O amor é um segredo constante
que, no início se resguarda
entre os corações dos amantes
mas,ele quer se mostrar.
O amor é um brilho faceiro
que se constroi no olhar
e vai bem sorrateiro
iluminando o lar.
"O que da alma brota é único,não se aprende não se rouba não se esgota"
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
CAMPO MINADO
Estão sumindo as ilhas de buritis,
as araras,os bichos preguiças,os quatis.
Florestas virgens se tornam quintais,
de violentas queimadas,crescem arrozais.
Na luta do homem com a terra,há intento,
é por crença,teto,até alimento
mas,a ambição que se esconde entre as sementes,
acalcam sem dó,os sonhos simples das gentes.
Meu belo e bravo cerrado,
liberta sua dor do pranto contido,
num choro manso e doce no campo minado,
banha de vida o peito ferido.
Descansam nos galhos as juritis,
se enrolam na presa os anéis da sucuri...
Oh! Lua gestante,de brilho mais puro,
me engane com sombras,sou bicho no escuro!
A chuva que cai,traz paz,alegria,
Atonios plantam sonhos,se banham Marias,
desenha espelhos em singelas baías
que o sol, rei vaidoso,a imagem aprecia.
as araras,os bichos preguiças,os quatis.
Florestas virgens se tornam quintais,
de violentas queimadas,crescem arrozais.
Na luta do homem com a terra,há intento,
é por crença,teto,até alimento
mas,a ambição que se esconde entre as sementes,
acalcam sem dó,os sonhos simples das gentes.
Meu belo e bravo cerrado,
liberta sua dor do pranto contido,
num choro manso e doce no campo minado,
banha de vida o peito ferido.
Descansam nos galhos as juritis,
se enrolam na presa os anéis da sucuri...
Oh! Lua gestante,de brilho mais puro,
me engane com sombras,sou bicho no escuro!
A chuva que cai,traz paz,alegria,
Atonios plantam sonhos,se banham Marias,
desenha espelhos em singelas baías
que o sol, rei vaidoso,a imagem aprecia.
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
DOI
Dói.
É dor que me assalta a carne.
É dor instalada na pele.
É dor aliada à febre.
É dor que possui minha alma.
É dor que me tira a calma.
É dor que não se vê.
É dor que não se crê.
Escondida atrás do sorriso,
camuflada no brilho do olhar
se pendura na beira dos olhos,
sorrateira tenta pular.
Brinca às vezes, com malabares,
entre o estômago e o peito,
ganha palco em meio ao silêncio.
Sem que eu espere,
me ataca de frente,
no agora,bem de repente.
Vários golpes,
ao lavar o talher,
solitária,caminhando no mato,
assistindo à televisão,
acordando de um sonho,na escuridão...
É dor em mim,espalhada,
definida,imagem perfeita,
engolida a seco,se ajeita.
Tem um cheiro,uma cor,até nome,
uma origem,um destino,não vejo final,
vai doendo num jeito qualquer,
dor madura no coração da mulher.
É dor que me assalta a carne.
É dor instalada na pele.
É dor aliada à febre.
É dor que possui minha alma.
É dor que me tira a calma.
É dor que não se vê.
É dor que não se crê.
Escondida atrás do sorriso,
camuflada no brilho do olhar
se pendura na beira dos olhos,
sorrateira tenta pular.
Brinca às vezes, com malabares,
entre o estômago e o peito,
ganha palco em meio ao silêncio.
Sem que eu espere,
me ataca de frente,
no agora,bem de repente.
Vários golpes,
ao lavar o talher,
solitária,caminhando no mato,
assistindo à televisão,
acordando de um sonho,na escuridão...
É dor em mim,espalhada,
definida,imagem perfeita,
engolida a seco,se ajeita.
Tem um cheiro,uma cor,até nome,
uma origem,um destino,não vejo final,
vai doendo num jeito qualquer,
dor madura no coração da mulher.
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