sábado, 23 de agosto de 2014

FERVILHANDO

Meu mundo sumido,
nos passos de lã,
sorriso esquecido,
naquela manhã.
A  noite traz penas...
eu quero acordar,
diante de cenas,
que não quero lembrar.
Minhas mãos têm tremores,
de um tempo algoz,
seguram minhas dores,
com força feroz..
Saudade é mãe,
que alisa cabelos,
que alimenta com pães,
e castiga com gelos.
Minha voz apagada,
não enche meu mundo,
no vento espalhada,
é caminho fecundo...
se não paro em pé,
eu caminho no bando,
amigos de fé,
e os corações fervilhando.

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