Anda por aqui, à toa,
uma saudade sem destino,
independente, voa,
passa por mim, é vento fino.
Tão distante de mim !
Tão junto a mim !
Beijo-a de mãos dadas
mas, não está tão à mão !
Bate sempre na porta,
não quero deixá-la entrar.
Seu olhar de adaga, me corta,
me deixa só, a sangrar.
No sono me engana, tão linda !
Meu coração vira latas,
diz que é visita bem vinda...
Acordo,no peito a estaca .
Cuida de me comer a carne.
Cuida de me esfacelar o coração.
Faz-me ilha sem farol de alarme.
Faz-me abismo, vazia,sem chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário