quarta-feira, 9 de junho de 2010

ARDENTE poema

Céu de breu,vento estocado.
Noite rude,noite com fome.
Leito tão quente,corpo orvalhado.
A dança sem nome.
O fogo apagado.

Na manha da manhã
não há luz de lampião.
O dia é puro sangue.
Meu corpo é puro sal.
Esse momento é quase doce
de laranja lima limão.

O sol que queima sua pele,
derrete minha emoção.
Um pouco de água fria
prá acalmar a sua febre
e,o ardor dessa paixão.

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