domingo, 30 de janeiro de 2011

APENAS OLHANDO

Pela grade da janela
do meu apertado quarto,
vejo a palmeira diferente
que você largou no chão.
Ela cresceu muito...
MMMAAAJEESSTTOOOSAAA
brilha sob sol de céu azul.
O vento lá fora balança
as folhas recortadas como
um rasgo.
Ssssuuuaaavvvveeeemmeeennte...
Os telhados e as paredes das casas
vizinhas,inertes,se acercam assombrosos
de sua majestade.
Inúteis,tentam esconder a beleza
que indiferente,segue para o alto.
IMMPPOONNEENNTEEE.
Aqui dentro em meu quarto,
em meu leito de doente,
o meu teto é limitado,branco e,
finito.
O vento que sopra em mim,
é de um velho ventilador
tentando refrescar minha febre,
com energia paga e cara.
La fora tudo quer ser infinito,
o brilho do sol,
o verde das folhas,
o vento dançarino.
Eu? nada tenho de infinito
mas meu pesamento é
andarilho,não está doente,
não está no leito,
VVvvOOoooAAAaaaa...

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