Meu nome é muito comprido,
a mim,não tem significação,
talvez num momento bendito,
minha mãe escolheu sem muita noção.
Minha altura na média,anda encolhida,
alcanço o céu com as pontas dos pés.
Minha cor de pele é curtida,
mistura de leite e café.
Os cabelos,outrora bem pretos
estão com a densidade em ruína,
parecem de milho ou talvez gravetos,
estão me dizendo que não sou menina.
Meus olhos castanhos intensos,
observam curiosos,são caçadores.
Não enganam,mostram o que penso,
com eles eu vejo o mundo com cores.
Nem tudo se mostra em meu rosto.
Quem eu sou,guardo no coração,
nem perfeita,nem imperfeita,isso posto,
digo que sou um poço sensivel,só emoção.
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