Minha dor está presa no peito,
nas letras triste de um bolero,
nas rimas de um samba canção,
que no rádio ouço tocar.
Ela toca em meu coração.
Meu olhar perdido em um ponto,
não vê o cigarro queimar,
as pontas dos dedos da mão.
Essa dor cá dentro do peito,
às vezes,senta à mesa de um bar,
me espera em casa,no leito,
está em meu despertar.
Essa dor é só minha,
caminha sózinha,
não vai me deixar.
Faz minha vida boêmia,
me dá noites de insônia,
faz eu ouvir os meus passos,
me assusta em ruas escuras,desertas.
Essa dor cá dentro do peito,
faz poemas imperfeitos,
faz um blues tão sem jeito,
que eu quero cantar,
prá espantar essa dor.
"Trata com cuidado essa dor,
trata com jeitinho,
foi você quem a causou.
Está doendo,amor..."
Oi MAntunes!
ResponderExcluir"É por isso que precisamos dos poetas. Pois são aqueles que tecem as suas palavras em volta do frágil fio que nos amarra sobre o abismo. Eles sabem que nos nossos corpos mora um adeus." (Rubem Alves)
Prazer estar aqui! Com tempo, venha ler e comentar OS DOZE ZUMBIS & A CADELA BRAMA no http://jefhcardoso.blogspot.com
Abraço!
Muito obrigada pela visita,Jeferson.Prazer recebe-lo!Com certeza,vou retribuir.Abraços
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