sábado, 13 de março de 2010

JEITO ANTIGO

Eu quero
a lua de outrora
quero a brisa
quero a aurora
quero o encontro no horizonte,
prá limitar
prá envolver
o meu mundo,
o meu jeito antigo
de viver.

Eu quero
de volta o som da viola
a voz rouca,macia
o olhar furtivo...
o roçar de mãos
o sussurro da noite,
prá limitar
prá envolver
o meu mundo,
o meu jeito antigo de gostar.

Eu quero
a paz solene das seis horas
quero a crença
quero a trança
o riso da criança,
as folhas secas
que formam tapetes
nos bosques misteriosos,
prá limitar
prá envolver
o meu mundo,
o meu jeito antigo de crer.

Eu quero
o cravo vermelho na lapela
o brilho aprisionado nos cabelos
o perfume
o terno branco de linho
o andar calmo,sozinho
que me lembram você
e o seu jeito antigo de ser.

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