quinta-feira, 11 de março de 2010

QUINZE ANOS

Eu sou
a nova folha da manhã
que recebe e acomoda
em sua superfície,
a pequenina gota
de orvalho.

Eu sou
o início de chama ardente
que trêmula se inicia
rápida se firma
se alarga e
se aquieta.

Eu sou
a fruta verde e fechada
de uma árvore velha
que conserva em seu seio
um misto de sabor
amargo-adocicado.

Eu sou
o sorriso tímido,incerto
de começo duvidoso
mas,num ato de ousadia
se alarga,se impõe
e ilumina o
meu rosto.


Eu sou
o passo trôpego
bêbado na inexperiência
que se torna forte
e caminha rápido
na direção certa.

Eu sou
a morna e silenciosa noite
que chega sem ser percebida
e aos pouquinhos,devaagarinho
abraça o mundo
o involve inteiro,
a tudo cala,
nada promete
e,tudo cobre...

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