quarta-feira, 17 de março de 2010

Os poemas,contos, aqui postados,foram escritos aos catorze,quinze anos;muitos em cadernos de brochura,alguns perdidos,outros separados em folhas de cadernos diferentes,papel de pão,guardanapos enfim, obdeceram a um impulso que não escolhia hora nem local para se manifestarem. Impulso que era despertado por uma palavra que alguém dizia,por uma canção ouvida no rádio,por uma história de amor que ficava sabendo,por uma perda de alguém. Tudo era combustível para eu escrever.
Hoje,encontro inspiração,ou seria desabafo,em minha própria história de vida,não invento sofrimento,ele simplesmente está lá,esperando para ser espalhado entre os meus escritos ,só dessa forma não fica tão pesado para eu carregá-lo.
Nos meus escritos falo também do lugar onde vivo ,das pessoas que me são caras,das que passam pela minha vida e deixam sua marca,até dos meus bichos que me fazem companhia nos momentos solitários.
O ambiente que me deixa em estado de graça para escrever:tempo nublado,cinzento,com prenúncio de tempestade,anunciada por um ventinho gelado que tira meus cabelos da testa;procuro meu quarto,acendo a luz,tranco a porta,pronto! Perfeito.Nunca mudou,sempre foi assim.
Escrever,é minha terapia,é a faxina necessária prá ter de volta o coração leve por um tempo; é o alimento que me dá energia prá enfrentar cada dia e tudo que ele traz,as coisas boas e as más.

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