quinta-feira, 11 de março de 2010

O QUARTO

Invado o quarto.
Faço parte do silêncio
me escondo na penumbra
venço o tempo e espero.
Debruço o corpo cansado,
ansiado
em sua cama desfeita
por seu corpo amante.
No lençol ainda morno
por seu corpo ausente
me aqueço
e adormeço.
Quando, sem hora
sem promessas
você regressa e,
me descobre no prazer
desse contato,
fica a certeza:
nesse quarto,nessa penumbra,
nessa fumaça de seu cigarro,
você e eu...eu e você...
O nosso amor é o que no basta,
nada mais.

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